Síndrome de Down

A Síndrome de Down (SD) não é uma doença, mas sim uma alteração
genética. Foi descrita há aproximadamente 150 anos por John Langdon Down,
em 1866, que a identificou como um quadro clínico com características
próprias. Desde então, houve avanços no conhecimento sobre a síndrome,
embora ainda existam aspectos a serem descobertos. Em 1958, o francês
Jérôme Lejeune e a inglesa Pat Jacobs descobriram a origem cromossômica
da síndrome, estabelecendo sua causa genética.

Essa alteração genética ocorre durante a divisão celular durante o
desenvolvimento embrionário. Os indivíduos com síndrome de Down possuem
três cromossomos no par 21 em vez dos dois habituais.

O diagnóstico pode ser feito durante a gestação, e após o nascimento, é
possível observar algumas características físicas distintas, tais como:

► Prega palmar única;
► Aumento do espaço entre o primeiro e o segundo dedo do pé;
► Face achatada;
► Olhos amendoados e oblíquos;
► Nariz achatado;
► Língua protrusa;
► Orelhas pequenas e de implantação baixa;
► Hipotonia muscular;
► Cabelos finos e ralos;
► Atraso no desenvolvimento motor.

Além das características físicas, as pessoas com síndrome de Down
apresentam maior propensão a desenvolver alguns problemas de saúde, como:

É essencial que bebês e crianças com síndrome de Down sejam acompanhados desde cedo para monitorar e tratar possíveis problemas de saúde, como os relacionados ao coração, sistema gastrointestinal, sistema endócrino, audição e visão.
Ao longo da vida, é importante manter um acompanhamento médico regular para avaliação geral e detecção precoce de quaisquer problemas adicionais que possam surgir.
  • Cardiopatias congênitas;
  • Hipotonia muscular;
  • Problemas de audição e visão;
  • Problemas de tireoide;
  • Problemas neurológicos;
  • Distúrbios de coluna;
  • Obesidade;
  • Envelhecimento precoce;
  • Maior risco de leucemia.

A síndrome de Down é uma condição que requer atenção individualizada, e o tratamento é baseado nas necessidades específicas de cada paciente. Para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos com essa condição, são realizados programas de intervenção precoce, envolvendo uma equipe multidisciplinar composta por médicos, terapeutas e educadores especializados.

Tratamentos complementares como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia desempenham um papel importante no desenvolvimento e estimulação das habilidades das pessoas com síndrome de Down.

Esses profissionais também trabalham em conjunto com as famílias, oferecendo suporte e orientação para adaptar o ambiente às necessidades da criança, promovendo a inclusão social e a interação com o meio.

A Síndrome de Down afeta aproximadamente 1 em cada 800 nascimentos em todo o mundo, e estima-se que existam cerca de 300 mil pessoas com a síndrome no Brasil.

É importante ressaltar que cada indivíduo com síndrome de Down é único e possui suas próprias habilidades e potencialidades. Com o suporte adequado, é possível que eles alcancem marcos de desenvolvimento e levem uma vida plena e satisfatória.

Como podemos ajudar a criança com Síndrome de Down


Fisioterapia
A criança com síndrome de down tem o desenvolvimento mais lento. Desde muito cedo essas crianças devem ser estimuladas para que sejam capazes de vencer as essas limitações e para que seja possível descobrirem suas potencialidades. A Fisioterapia é indicada para a Síndrome de Down logo após o nascimento da criança, quando iniciaremos a estimulação precoce utilizando, por exemplo, o Baby Bobath, que procura inibir a adoção de posturas anormais e promover posturas e movimentos corretos, estimulando o Desenvolvimento Neuro Psicomotor (DNPM).

Durante todo o acompanhamento, o profissional irá auxiliar no desenvolvimento motor, possibilitando melhora na tonicidade, na postura e também no equilíbrio. A criança com síndrome de down é capaz de realizar todos os marcos de desenvolvimento, como controlar a cervical, rolar, sentar-se, engatinha e andar! Cada um terá um tempo para o desenvolvimento deles, e o papel da fisioterapia é proporcionar que esses marcos sejam alcançados, trabalhando a coordenação de movimentos.

Terapia Ocupacional

A terapia ocupacional desempenha um papel crucial no auxílio às pessoas com Síndrome de Down no desenvolvimento, recuperação e manutenção das habilidades necessárias para realizar suas atividades diárias. Isso inclui estimulação e aquisição de habilidades motoras, intelectuais, afetivas e neuropsicomotoras, além do aprimoramento de habilidades funcionais e do estímulo a aspectos percepto-cognitivos. O objetivo é promover maior autonomia e independência no cotidiano.

Especificamente com as crianças, os terapeutas ocupacionais trabalham para estimular e adquirir habilidades motoras finas, intelectuais e afetivas, tanto no ambiente clínico quanto no contexto familiar. Eles ajudam a criança com Síndrome de Down a se relacionar com o ambiente ao seu redor, facilitando a adaptação do ambiente doméstico para que a criança possa vivenciar o dia a dia com confiança e se integrar à vida familiar.

Outro aspecto abordado pela terapia ocupacional é a questão da percepção sensorial. Algumas pessoas com Síndrome de Down possuem uma consciência sensorial reduzida e podem ter dificuldades em captar informações sensoriais do ambiente. Isso pode levar a dificuldades de compreensão e resposta adequada. A terapia ocupacional inclui aconselhamento e programas de integração social para auxiliar no tratamento dessa dificuldade.

Fonoaudiologia

O trabalho do fonoaudiólogo com crianças com Síndrome de Down é abrangente, abordando questões de comunicação, incluindo audição, fala, mastigação e deglutição.

O acompanhamento fonoaudiológico inicia-se logo após o nascimento, pois a sucção e a deglutição frequentemente apresentam dificuldades, assim como a coordenação dessas funções com a respiração. Desde o berçário, a intervenção fonoaudiológica pode ser solicitada para adequar o processo de amamentação, facilitando o ganho de peso e reduzindo a permanência do bebê no hospital.

À medida que a criança cresce, o fonoaudiólogo acompanha e avalia o desenvolvimento dessas estruturas relacionadas à alimentação, preparando-as para a produção da fala.

Além disso, a intervenção fonoaudiológica busca estimular o desenvolvimento cognitivo em diferentes fases. É dada ênfase ao trabalho com a linguagem receptiva e expressiva, levando em consideração as diferentes etapas do desenvolvimento cognitivo da criança.

A terapia fonoaudiológica desempenha um papel fundamental na melhoria da comunicação, audição, fala e habilidades de deglutição das pessoas com Síndrome de Down.

Se você deseja obter mais informações sobre os tratamentos disponíveis para crianças com Síndrome de Down, clique no botão do WhatsApp para falar com a nossa equipe.

Gustavo é um garotinho lindo e simpático de quase 03 anos, que encanta a todos por onde passa com seu sorriso e alegria. Diferente da maioria das histórias, Aline apenas recebeu o diagnóstico de Síndrome de Down do Gustavo alguns dias após o parto, em uma consulta com a pediatra. Desde então, o pequeno faz acompanhamento com diversos profissionais e está se desenvolvendo bem. Para conhecer um pouco mais dessa história, é só clicar no vídeo.

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